quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

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Na catequese, o Afonso aprendeu uma nova oração; pequenina, simples, fácil de decorar, muito bonita. E começou a repeti-la todas as noites, antes de adormecer: «Anjinho da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia». Certa noite, o Anjo acordou-o e disse-lhe: «Olha puto, gosto muito que rezes todos os dias mas, só para esclarecer: eu não sou da Guarda, sou da Covilhã».

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