quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

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Eram três irmãs: a Ana Crónica (que quis ser coleccionadora de antiguidades mas acabou em jornalista), a Ana Lógica (que quis ser filósofa mas que deu em matemática, com algum sucesso, aliás) e a Ana Tómica (que quis ser física nuclear mas que, afinal, se dedicou à medicina legal). Havia também uma prima, a Anal Jéssica, que todos pensavam ser farmacêutica mas que, secretamente, era actriz de filmes pornográficos. Pelo menos era o que dizia uma tia, a Ana Conda, que tinha uma língua viperina.

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